O mundo mudou. O vínculo laboral foi reinventado e, hoje, há diferentes modos de prestação de serviço.
Você sabia que hoje é possível ser contratado por minutos ou por tarefa realizada? Isso seria praticamente impensável há vinte anos, mas com a revolução tecnológica surgiu uma nova categoria de colaborador: o free worker.
A tradução destas palavras associadas indica uma primeira aproximação ao significado: um trabalhador livre.
Ou seja, o que vamos encontrar é a flexibilização do local e do tempo dedicado para a realização de determinada tarefa.
Quando falamos em free worker o que está em causa é a substituição de paradigma de trabalho que herdamos da Revolução Industrial: horário e local fixo.
Free worker um novo cenário
A mudança é tão significativa que algumas das certezas que as gerações, anteriores a Revolução Digital, tinham foram postas (para sempre) a prova. Quer alguns exemplos?
Não faz tanto tempo assim. Antigamente, as pessoas trabalhavam a vida inteira numa única empresa e isso era um sinal de bom profissional.
O que mudou?
A tendência atual é que as pessoas, durante a sua vida profissional, transitem entre várias empresas e sejam contratados por tarefa.
Marcando o ponto
Algumas empresas ainda usam este sistema de verificação da presença dos funcionários. Vale lembrar que o horário praticado nas empresas não é sinal de produtividade. Esta revolução tecnológica parece ter percebido isso proporcionando novas condições de trabalho.
O que mudou?
Escolha o seu escritório
Cada vez mais normal, o trabalho em coworking e home office (para além de outros lugares como o café, parque) serão escolhas reconhecidas pelas empresas como saudáveis e possíveis.
Para além da descentralização do local, outra mudança significativa é a rotina de trabalho. A flexibilização do horário de trabalho permitirá contribuir para o bem estar dos profissionais, aumentando, como consequência a produtividade.
Como surge o free worker?
Com o advento da globalização e da revolução tecnológica, as fronteiras foram flexibilizadas. O que isso tem de importante?
O mercado não se restringe mais ao local, mas tem implicações a nível global. Um bom exemplo disso é o e-commerce. Um produto poderá ser vendido para o mundo inteiro (e tudo a distância de um clique!).
Neste cenário, o free worker ajusta-se bem e é o representante do profissional do futuro que já opera no presente.
Mais do que uma revolução tecnológica, o mundo em que vivemos é mediatizado pelas redes sociais e pela democratização do acesso ao conhecimento.
Neste sentido, o free worker poderá ser entendido como um profissional do conhecimento.
Há algumas funções como produtores de conteúdo, assistentes virtuais, designers que estão na ponta deste processo, mas a previsão é que outros profissionais de outras áreas progressivamente tornem-se free workers.
Um dado interessante sobre esta nova perspectiva laboral é que a seleção de candidatos para um determinado cargo ou função não será restrita a área geográfica da empresa. Poderá ser em qualquer lugar do mundo.
O que o free worker precisa?
Para além de aspectos práticos como uma boa ligação a internet, o free worker deverá estar disponível para aprender sempre mais. Se pensarmos que muitas das profissões do futuro estarão ligadas a tecnologia e ainda nem sequer foram inventadas, o free worker por sua autonomia de local e tempo, sai na frente.
Outra das características de um free worker é a proatividade, ou seja, você precisa ser um empreendedor. Pense que em vez de uma só empresa, você terá que criar uma carteira de clientes para quem trabalhará.
Se você pretende ser um free worker terá que desenhar o seu próprio plano de negócios (a sua empresa é você!).
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