“Muitas pessoas sabem o que fazer, mas poucas realmente fazem o que sabem. Saber não é o bastante! Você precisa agir.”

 A N T H O N Y  R O B B I N S

Fala empreendedor tudo bem com você?

Seja bem vindo a mais um programa do Divã do Empreendedor Digital o seu podcast da vida real.

Para você que não me conhece, eu sou o Wando São Paulo sou sócio proprietário de uma agencia de marketing Digital chamada “Eu Amo Marketing.com” também sou blogueiro desde 2012 no blog 1Empreendedor.com.br e Gerencio alguns produtos digitais e sou  Publicitário em formação e também escrevo regularmente do blog Plugcitários.

Antes de eu começar a falar sobre o tema proposto para hoje, você já ficou órfão de series?

Eu estava assistindo os Agentes da S.H.I.E.L.D.S na Netflix e acabei as 3 temporadas que tem lá e ainda não consegui me identificar com outra serie.

Sendo sincero com você, eu deveria ser uma das poucas pessoas que ainda não tinha me rendido as maravilhosas series do Netflix.

Eu escutava todo mundo comentado sobre e sempre achei que as horas que eu estaria “Desperdiçando” assistindo series eu poderia está aprendendo algo sobre a minha área mas, percebi que posso conciliar as duas coisas.

A propósito pra você que assistiu a serie você não achou a sky parecida com a Carol castro?

Eu pesquisei na internet sobre essa semelhança e não encontrei nada, acho que só eu que acho elas parecidas.

Enfim eu não estou aqui para falar sobre series mas para falar sobre cérebro.

Mais precisamente sobre o cérebro reptiliano.

Cérebro Reptiliano- Veja como ele te controla!

No começo desse Podcast eu li uma frase do Anthony Robbins  “Muitas pessoas sabem o que fazer, mas poucas realmente fazem o que sabem. Saber não é o bastante! Você precisa agir.”

As pessoas sabem o que fazer para ser um bom líder, para ser um bom pai ou mãe. Para perder aqueles quilinhos indesejados, para construir uma empresa de sucesso, para poupar dinheiro.

Existe informação, cursos, mestrados, doutorados para quase tudo na vida.

Então porque as pessoas não fazem?

Mesmo sabendo aquilo que queremos não conseguimos agir, nos deixamos levar pela inércia, pela magnifica vontade de não fazer nada.

Recentemente eu voltei a fazer exercícios físicos, decidi  sair da inércia e levar meu corpo para se exercitar. Sempre gostei de exercícios físicos, mas já fazia tempo que eu não praticava nada.

No livro e no curso “Escolha a sua vida” da Paula abreu ela conta uma historia que originalmente foi publicada pelo site New York contando sobre dois homens pré-históricos, Ig e Og.

Ig e Og saíam para caçar, primeiro, os dois encontravam um arbusto cheio de frutinhos vermelhos e Ig, todo feliz e faminto, ia logo comendo tudo o que podia.

Enquanto isso, Og, também faminto colhia desconfiado os frutinho e colocava em uma cestinha.

Quando Og chegava em casa, finalmente comia os frutinhos e via que eram bem gostosos.

Em outro dia, Ig e Og avistavam uma caverna e, mais uma vez, lá se ia Ig, todo curioso, ver o que tinha dentro, enquanto Og ficava do lado de fora, só observando.

Dentro da caverna, Ig encontrava muitos e muitos ossos. De resto, a caverna estava vazia.

Seguindo em sua caminhada, os colegas escutavam um barulho vindo de trás de uma árvore e, enquanto Og parava assustado e ficava olhando de longe, Ig ia lá ver qual é. Não era nada, só impressão.

Contudo, em outro dia qualquer, pode ser que os frutinhos sejam venenosos, que dentro da caverna haja um urso bravo e que o barulhinho atrás da árvore seja uma cobra, um tigre ou um javali. E nesse caso, amigo, Ig estaria em apuros.

A conclusão do artigo era que somos todos filhos de Og. O porquê Darwin explica: Og tem muito mais chances de disseminar seus genes tímidos, medrosos, desconfiados e assustados por aí.

O que nosso amigo Og disseminou com seus genes, tem nome: amígdala cerebral, também conhecida como cérebro réptil.

Essa é a parte mais primitiva do cérebro, que controla o corpo humano e é pré-verbal, usando química e sinais elétricos para dizer ao nosso corpo o que fazer.

Os Três Cérebros   

Eu encontrei um vídeo no youtube de uma canal chamado videoAulasByAna e ela explica que a gente possui três cérebros e nem sempre eles entram em um acordo.

O primeiro cérebro, o reptiliano é aquele que se desenvolveu primeiro na nossa historia evolutiva e ele está na base da coluna e controla tudo que é repetitivo em nossa vida, tudo que é automático como: respirar, fazer os rins funcionar, dormir, acordar. Ele é ótimo para fazer as coisas automaticamente.

A segunda parte do cérebro se desenvolveu um pouco mais tarde e apenas nos mamíferos e recebe o nome de cérebro límbico, e por último nó temos o Neocórtex.

Todo o nosso funcionamento de rotina é comandado dos bastidores pelo cérebro réptil, automaticamente e, graças a isso, não precisamos nos preocupar com coisas básicas e essenciais.

O cérebro reptiliano não é um mero conceito.  Ele é fato, está sempre com fome, sede, medo, raiva e tenso. Sua preocupação principal é a segurança, pois aprendeu há muito tempo que é bem mais fácil entrar na zona de conforto do que lutar por um lugar ao sol.

Será que aquela sua vontade de fazer algo novo, não está condicionada ao cérebro réptil.

Ou Será que aquele seu medo de empreender não é apenas o cérebro réptil tomando as decisões por você!

Você seria hipócrita em dizer que uma pessoa assim como eu que mora da periferia tem as mesmas oportunidades que uma pessoa que não mora, mas eu seria hipócrita em dizer que muitas oportunidades.

Nas palavras de Seth Godin, autor norte-americano, o cérebro reptiliano vai lutar até a morte se necessário, mas ele prefere fugir. Em geral, é vingativo e não vê nenhum problema em ficar com raiva. Importa-se com o que todo mundo pensa e manter o status na tribo é essencial para a sobrevivência.

Mas o cérebro réptil tem milhões de anos. Ele existe desde o homem das cavernas. A noção de “sobrevivência” e “perigo” dele é baseada em uma sociedade totalmente diferente daquela em que vivemos hoje.

Naquele tempo, não havia a medicina avançada, tecnologia, informação cientifica amplamente disseminada, os planos de saúde e seguros de vida que existem hoje.

Ou seja, por mais bem intencionado que seja o nosso cérebro réptil, na grande maioria das vezes ele não é o melhor dos conselheiros.

A nossa necessidade do cérebro réptil nos dias de hoje é muito menor do que nos tempos de Ig e Og.

O meu cérebro réptil quer que eu me encaixe na sociedade, fique na minha e não chame a atenção de ninguém.

O seu cérebro réptil é igualzinho. Ele tem medo de tudo o que pode te diferenciar, tudo o que pode te colocar em qualquer tipo de situação que, para ele, seja um “risco”.

Quantas ideias boas você já teve na vida? Centenas delas, ou será que você só tem ideia ruim? Isso não é privilégio de um nem de outro – existem duas partes distintas: o sim e o não, o otimista e o pessimista, o gênio e o resistente.

Daemon é uma palavra grega que os gregos acreditavam se tratar de um ser separado que habita em cada um de nós. Os romanos se referiam ao daemon como gênio, ou seja, aquele que vive dentro do ser humano para produzir arte em qualquer área com a qual ele se identifique.

Antes da Revolução Industrial e dos empregos formais, éramos todos gênios ou daemon. Dentro de nós havia um artista genial, um pintor, um escultor, um artesão de mão cheia, um músico capaz de extrair som dos instrumentos mais primitivos.

Cérebro ReptilianoCom a Revolução Industrial e a promessa dos empregos seguros, estáveis e tranquilos, a maioria foi confinada em espaços milimetricamente planejados para abafar o gênio e estimular a resistência.

A resistência existe há um milhão de anos. O daemon (gênio) também, entretanto, a resistência é mais forte na maioria das pessoas. Ela tem medo do que pode acontecer se você se tornar diferente. Ela não está acostumada ao sucesso, portanto, ela assume o controle e tenta se proteger.

Imagine se a resistência vai deixa-lo abandonar o emprego que você conquistou com tanto esforço, afinal, ali você está garantido pelo resto da vida, ainda que não seja feliz.

De fato, o cérebro reptiliano existe para mantê-lo vivo. A resistência provoca angústia, ou seja, conflito entre suas ideias geniais e o mundo lá fora.

A resistência quer que você se aposente primeiro, pois falta apenas vinte anos e o que são vinte anos? Você não vai trocar o emprego fixo por essa ideia maluca de abrir o próprio negócio, vai?

Em todos os momentos, a resistência está sempre tentando inibir as ideias brilhantes que o daemon produz.

Lembre-se das ideias fantásticas que você já teve, mas foram abafadas pela sua resistência. E o que é pior: as ideias que você abandonou renasceram na cabeça de alguém que soube neutralizar a resistência e aproveitá-las melhor.

O plano dele para você é que nunca corra riscos, fique quietinho no seu canto, de preferência invisível são e salvo. Sem graça.

Até que um dia você morra de causas naturais. Sem nunca ter verdadeiramente curtido a sua vida ou sido feliz, mas isso é só um detalhe de menor importância para o cérebro réptil.

Se você escutar a voz do seu cérebro réptil, você vai deixar de fazer o trabalho incrível que você quer fazer e vai deixar de ser a pessoa incrível que você podeser.

Ao contrário do cérebro réptil, o Neocórtex é uma área bem

mais recente do nosso cérebro. Enquanto o cérebro réptil faz julgamentos rápidos e vê tudo muito preto-no-branco, o neo-córtex foi construído para analises mais complexas e sofisticadas, fluência verbal e inovação.

No entanto apenas entender como o cérebro réptil funciona não garante sucesso na vida.

Para você se colocar em ação e deixar de acatar as decisões do cérebro réptil o seu Neocórtex precisa de clareza.

Clareza das coisas que você quer para sua vida. Deixando de lado muitas vezes crenças limitantes.

Clareza dos seus objetivos, da sua missão, por isso é tão importante descobrir a sua missão, porque quando você tem uma, você não deixa espaço para a enrolação, para distrações com coisas menos relevantes.

E os seus objetivos, a sua missão, precisa ser algo real, no sentido de você conseguir visualizar ele acontecendo na sua vida, você precisa conseguir fechar os olhos e se imaginar de fato concretizando aquele objetivo.

Na maioria das pessoas existe uma desconexão de quem você quer ser das suas ações.

A sociedade nos obriga a adotar mascaras sociais que na maioria das vezes precisamos adotar e isso gera muitas frustrações, porque quando temos de um lado quem queremos ser e isso está totalmente desconectado das nossas ações, ficamos frustrados.

Por lado  quando as nossas ações não tem nada a ver com quem pensamos ser ou somos também ficamos frustrados.

Precisamos encontrar a congruência.

Segundo o dicionário Congruência é a Semelhança ou equivalência de características; de essência correspondente; Igualdade ou exatidão ao propósito que se destina. Semelhança entre as partes de um todo; coesão, harmonia. Conexão com alguma coisa; identidade e/ou propriedade.

Em outras palavras congruência é quando você age e vive conforme as coisas que você acredita, é quando você age conforme os seus valores.

Quando o seu chefe te promete algo e depois age sem congruência com aquela promessa, você fica muito frustrado.

O grande problema é que a maioria das pessoas nem param para pensar se estão agindo com congruência e acabam ficando depressivas e tomando remédio.

Então as suas ações, os seus hábitos, as suas decisões, o seu comportamento, as pessoas com as quais se relacionam, os programas de tv que você assiste, os cursos que você faz, a área que trabalha tudo precisa está alinhado com quem você é de verdade.

Fiscalize se os seus pensamentos e decisões estão em congruência com suas ações.

Na próxima vez em que o seu cérebro réptil te aconselhar a

adiar uma atividade, agradeça mentalmente pela preocupação afinal, um dia ele pode salvar a sua vida se você estiver no pantanal, frente a frente com uma onça! – e coloque o neo-córtex para trabalhar imediatamente, analisando a questão de forma racional e mais sofisticada.

 

 

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